O museu virtual como ferramenta para o ensino religioso

Autores/as

  • Daniela Cordovil Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Palabras clave:

Patrimônio religioso; Museu virtual; Educação patrimonial; Ensino religioso; Espiritualidade.

Resumen

este artigo analisa o uso do museu virtual como ferramenta para o ensino religioso a partir do estudo do processo de construção de um museu virtual do patrimônio religioso católico de Belém, Pará, por estudantes do curso de licenciatura em Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará. O museu virtual em formato de website foi criado a partir de um levantamento de campo sobre bens patrimoniais realizado no centro histórico de Belém, Pará. O website foi criado com o objetivo de tornar estas informações disponíveis para o público através de processos educativos desenvolvidos com auxílio da tecnologia. Como conclusão da pesquisa pode-se afirmar que a educação patrimonial por meio de ferramentas digitais é uma metodologia aplicável ao ensino religioso, pois possibilita um conhecimento sobre o patrimônio religioso voltado para sua relevância enquanto locais de aproximação com o sagrado e com a espiritualidade.

DOI: https://doi.org/10.293227/256659.13.1-12

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Daniela Cordovil, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Professora da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Doutora em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB) com pós-doutorado pela Universidade de Coimbra.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Ed. Argos, 2009.

CERTEAU, Michel, BRAMMER Marsanne. “Mysticism”. In Diacritics, vol. 22, n. 2, 1992.pp. 11-25.

CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. 4. ed.São Paulo: Estação Liber-dade: Ed. UNESP, 2006.

FARINHA, Alessandra Buriol, CARLE, Cláudio Baptista. A Diversidade Religiosa e O Patrimônio Imaterial: Navegantes e Iemanjá em Pelotas – RS. Expressa Extensão. Pelotas, v.19, n.1, 2014. pp. 81-92.

FLETCHER, John, MENEZES, Hugo. “Paisagens Itinerantes: uma Etnografia Visual entre os Bairros da Cidade Velha e da Cidade Nova, em Belém, PA”. In: Amazônica, Revista de Antropologia. Belém: UFPA, v.10, n.2, 2018. pp. 816-866. Disponível em https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/viewFile/6530/5260. Acesso em 15/03/2021.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. São Paulo: Guanabara Koo-gan,1989.

GODOY D. Maria de Jesus. La condición sacra del desacralizado arte contem-poráneo. Aisthesis, n. 59, 2016. pp. 203-222.

HENRIQUES, Rosali. Os Museus virtuais: conceitos e configurações. Cadernos de Sociomuseologia. vol. 55, n. 12, 2018. Disponível em http://recil.grupolusofona.pt/handle/10437/9299 . Acesso em 01/08/2020.

HERVIEU-LÉGER, Danièle. O peregrino e o convertido: a religião em movimento. Petrópolis: Vozes, 2008.

HORTA, Maria de Lourdes Parreira; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico da Educação Patrimonial. Museu Imperial, DEPROM, IPHAN, MINC. Rio de Janeiro, s/d. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao_patrimonial.pdf.pdf. Acesso em 01/08/2020.

IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Dossiê. Círio de Nazaré. Brasília, 2006.

LIMA, Diana Farjalla Correia. O que se pode designar como museu virtual se-gundo os museus que assim se apresentam. 2013. Disponível em http://repositorios.questoesemrede.uff.br/repositorios/handle/123456789/685. Acesso em 10/05/2020.

LOPES, José Rogério. Círio de Nazaré: agenciamentos, conflito e negociação da identidade amazônica. Religião e Sociedade. Rio de Janeiro: ISER, v. 31, n.1, 2011. pp. 155-181.

MAGNANI, José Guilherme. Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre,v.15, n. 32, 2009.pp. 129-156.

MIRZOEFF, Nicolas. The Right to Look. Critical Inquiry. vol. 37, n. 3, 2011. pp. 473-496.

OTTO, Rudolf. O Sagrado: um estudo do elemento não-racional na idéia do divino e a sua relação com o racional. São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1985.

POSSAMAI, Addam. Post-secularism in multiplemodernities. Journal of Sociology 2017. Vol. 53, n. 4. pp. 822–835.

ROLLO, Maria Fernanda. Desafios e responsabilidades das humanidades digitais: preservar a memória, valorizar o patrimônio, promover e disseminar o conhecimento. O Programa Memória Para Todos”. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: FGV, vol.33, n.69, 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/eh/a/5gB3jG5kdsL3 MS5pVBrfHzn/?lang=pt. Acesso em 21/04/2022.

SAARINEN, Jussi A. A Conceptual Analysis of the Oceanic Feeling – With a Special Note on Painterly Aesthetics. Tese de doutorado. Jyväskylä, UniversityofJyväskylä, 2015.

SANTOS, Alberto Pereira dos. “Turismo Religioso: Uma Contribuição De Geografia Humana”. Geo UERJ, n. 27, 2015, p. 1-22. Disponível em: ˂https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/6160˃. Acesso em 04/05/2019.

SERRA, Débora Rodrigues de Oliveira. “Turismo Religioso e Cultural na Amazônia: a turisficação do espaço no Círio de Nazaré em Belém (Pará-PA, Brasil). Turismo & Sociedade, Curitiba, v. 10, n. 3, 2017, p.1-26.

WILLIAMS, Raymond. “Cultural Theory” in Marxism and Literature. Oxford, New York: Oxford University Press, 1977, p. 75-141.

Descargas

Publicado

2022-07-14

Cómo citar

Daniela Cordovil. (2022). O museu virtual como ferramenta para o ensino religioso. PLURA, Revista De Estudos De Religião PLURA, Journal for the Study of Religion, 13(1), 202–217. Recuperado a partir de https://revistaplura.emnuvens.com.br/plura/article/view/2152

Número

Vol. 13 Núm. 1 (2022): Educação e espiritualidade

Sección

Seção temática: educação e espiritualidade

Licencia


Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).