Fé desconhecida
vivências religiosas em uma escola da periferia de Campinas-SP
Palabras clave:
tolerância, religiosidade contemporânea, escola pública, colonialidadeResumen
O artigo apresenta diversos resultados de projeto de extensão realizado através do programa de extensão da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em escola pública estadual da periferia de Campinas-SP, tratando sobre o tema da violência e intolerância religiosa. As atividades conduzidas com alunos do ensino fundamental visavam ajudar os alunos a compreenderem o conceito de alteridade, partindo do reconhecimento da diversidade religiosa, além de permitir a reflexão sobre o seu lugar social. Ao mesmo tempo, se reflete sobre a realidade religiosa contemporânea, marcada por uma religiosidade sem grande profundidade teológica, dadas as condições em que sua reprodução ocorre. As referências ao conceito de secularização, mercado religioso e escolha racional, auxiliam na costura das conclusões preliminares, em que temos a descrição de um mundo de presença religiosa mas sem conhecimento do religioso.
Descargas
Citas
ALENCAR, Bruna. “Como se formam os novos pastores no Brasil”. BBC Brasil, 2017. Dis-ponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41909941>. Acesso em: 30 set. 2018.
BERGER, Peter. O Dossel Sagrado - Elementos para uma Teoria Sociológica da Religião. São Paulo: Paulus, 2. ed., 1985.
BERGER, Peter. “A Dessecularização do Mundo: uma visão global”. Religião e Sociedade, n. 01, v. 21: 09-23, 2001.
BÍBLIA. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral. São Paulo: Ed. Paulinas, 1990.
BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. 2.ed. s.l.: Editora Perspectiva, 1982.
CHARTIER, Roger (org.). Práticas da Leitura. 5°. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2011.
COELHO, Henrique. Polícia investiga ação do 'Bonde de Jesus' contra terreiros de religi-ões de matriz africana no RJ. Globo.com (G1), 14 ago. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/08/14/policia-investiga-acao-do-bonde-de-jesus-contra-terreiros-de-religioes-de-matriz-africana-no-rj.ghtml>. Acesso em: 07 nov. 2024.
CUNHA, M. N. A Intolerância e violência religiosas nas mídias noticiosas: a propósito do Relatório Brasil (2011 – 2015). Reflexão, v. 45, e204843, 2020. https://doi.org/10.24220/2447-680 3v45e2020a4843
G1 BAHIA. Terreiro de candomblé denuncia ataque de intolerância religiosa pelo 2º dia consecutivo no sul da BA. Globo.com (G1), 15 fev. 2022. Disponível em: <https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/02/15/terreiro-de-candomble-denuncia-ataque-de-intolerancia-religiosa-pelo-2o-dia-consecutivo-no-sul-da-ba.ghtml>. Acesso em: 07 nov. 2024.
GONZÁLEZ CASANOVA, P. Colonialismo interno (uma redefinição). Buenos Aires: CLACSO, 2007. Disponível em:<http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/formacion-virtual/2010071 5084802/cap19.pdf>. Acesso em: 25 out. 2024.
IANNACCONE, Laurence R. “Rational Choice: Framework for the scientific study of reli-gion”. Economics of Religion Gateway, 1997. Disponível em: <http://www.religionomics.com/old/erel/S2-Archives/Iannaccone%20-%20Framework-D.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2009.
______, FINKE, Roger; STARK, Rodney. “Rationality and the ‘Religious Mind’”. Economic Inquiry, v. XXXVI: 373-389, 1998.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico. Dispo-nível em: <http://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 08 nov. 2024.
KOLAKOWSKI, Leszek. A Revanche do Sagrado na Cultura Profana. Religião e Sociedade, v. 1, n. 1, p. 153-162, mai. 1977.
MACHADO, Vitor Barletta. “Diversidade e desconhecimento religioso”. 19 Congresso Bra-sileiro de Sociologia. Sociedade Brasileira de Sociologia, 2019. Disponível em: < https://www.sbs2019.sbsociologia.com.br/atividade/hub/gruposdetrabalho>. Acesso em 01 ago. 2019.
MACHADO, Vitor Barletta; CÓRDOBA, Luiz Gustavo da Silva, CAPPELOZZI, Aline de Cassia. “Escola, religião e intolerância: resultados de um trabalho de extensão na periferia de Campinas-SP”. Cadernos UniFOA (online), v.12: 63-74, 2017. Disponível em: http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cadernos/article/view/1427/1280. Acesso em 01 ago. 2019.
MARIANO, Ricardo. “Expansão pentecostal no Brasil: o caso da Igreja Universal”. Estudos Avançados, 18(52): 121-138, 2004. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142004000300010>. Acesso em: 04 out. 2018.
MARIANO, Ricardo. “Usos e limites da teoria da escolha racional da religião”. Tempo Social. [online], vol.20, n.2: 41-66, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v20n2/03.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2009.
MENDONÇA, Antônio Gouveia. O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil. São Paulo: Ed. Paulinas, 1984.
NEGRÃO, Lísias Nogueira. “Refazendo Antigas e Urdindo Novas Tramas: Trajetórias do Sagrado”. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2: 63-74, 1997.
NISHIMURA, Katia Mika. “Conservadorismo social: opiniões e atitudes no contexto da eleição de 2002”. Opinião Pública, v. 10, n. 2: 339-367, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762004000200007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 01 ago. 2019.
PIERUCCI, Antônio Flávio. “Secularização em Max Weber: Da contemporânea serventia de voltarmos a acessar aquele velho sentido”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 13, n. 37: 43-73, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S0102-69091998000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 04 jul. 2009.
PIERUCCI, Antônio Flávio. “Cadê nossa diversidade religiosa?”. Folha de S. Paulo – Opinião (Tendências/Debates), 2002. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2912200208.htm>. Acesso em: 03 out. 2018.
PIERUCCI, Antônio Flávio. “‘Bye bye, Brasil’: o declínio das religiões tradicionais no Censo 2000”. Estudos Avançados, v. 18, n. 52: 17-28, 2004. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142004000300003>. Acesso em: 01 jul. 2009.
PIERUCCI, Antônio Flávio. “Religião como solvente: uma aula”. Novos estudos - CEBRAP, n. 75: 111-127, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002006000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 29 Set. 2018.
PIERUCCI, Antônio Flávio. O Desencantamento do Mundo: todos os passos do conceito em Max Weber. 1 ed. São Paulo: Editora 34, 2003.
PIRES, Flávia. “Tornando-se adulto: uma abordagem antropológica sobre crianças e reli-gião”. Religião e Sociedade, v. 30, n. 1: 143-164, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872010000100008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 01 ago. 2019.
PRANDI, Reginaldo. “Perto da Magia, Longe da Política”. In: PIERUCCI, Antônio Flávio; PRANDI, Reginaldo. A Realidade Social das Religiões no Brasil: religião, sociedade e políti-ca. São Paulo: Hucitec, 1996.
PRANDI, Reginaldo; SANTOS, Renan William dos. “Quem tem medo da bancada evangé-lica? Posições sobre moralidade e política no eleitorado brasileiro, no Congresso Nacional e na Frente Parlamentar Evangélica”. Tempo Social, v.29, n. 02: 187-214, 2017. Disponí-vel em: <https://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.110052>. Acesso em: 05 out. 2018.
PRANDI, Reginaldo; CARNEIRO, João Luiz. “Em nome do Pai: Justificativas do voto dos deputados federais evangélicos e não evangélicos na abertura do impeachment de Dilma Rousseff”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 96: 01-22, 2018. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.17666/339603/2018>. Acesso em: 05 out. 2018.
RICOEUR, Paul. “Tolerância, intolerância, intolerável (1990)”. In: ______. Leituras 1: em torno ao político. São Paulo: Loyola, 1995.
VELHO, Gilberto. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da sociedade con-temporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 6.ed., 1996.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: Editora UnB, 4. ed. (v. 1), 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
