Evangelicals in public space: an analysis on the gender agenda
uma análise sobre a agenda de gênero
Keywords:
evangelicals, socio-state interactions, gender agendaAbstract
This paper analyzes evangelical groups actions, inside and outside the State, on issues related to the gender agenda. Three cases were analyzed: the proposed bill that criminalizes homophobia; the so-called gender ideology; and law projects on abortion. The information regarding the cases were gathered through secondary literature. In the three cases, through the lens of Public Religion and mutual constitution between civil society and state, we show that evangelical actors dispute language and incorporate categories and values of non-religious actors, a result of the interactions between them.
Downloads
References
ALMEIDA, Ronaldo. A onda quebrada – evangélicos e conservadorismo. Cad. Pagu, Campinas, n. 50, e 175001, 2017.
ALMEIDA, Ronaldo. Players evangélicos na crise brasileira (2013-2018). In: PÉREZ GUADALUPE; CARRANZA, Brenda. Novo ativismo político no Brasil: os evangélicos do século XXI - Konrad Adenauer Stiftung. Rio de Janeiro, 2020. p. 217-236.
BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985.
BERGER, Peter. Secularization and desecularization. In: PARTRIDGE, C.; WOODHEAD, L.; KAWANAMI, H. (Org.). Religions in the Modern World: Traditions and Transformations. London: Routledge, 2001.
BORTOLIN, Paula Andrea Gomes. A Controvérsia Em Torno Do Projeto De Lei 122/2006: uma análise da oposição de parlamentares evangélicos à criminalização da homofobia. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Unifesp. São Paulo. 2018.
BURITY, Joanildo. A cena da religião pública: contingência, dispersão e dinâmica relacional. Novos Estudos Cebrap, 102, jul.2015, p.89-105.
BURITY, Joanildo. A onda conservadora na política brasileira traz o fundamentalismo ao poder? In: Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos: análises conjunturais. Ronaldo Almeida; Rodrigo Toniol (org), Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2018, p. 15- 66.
CAMURÇA, Marcelo. Religião, política e espaço público no Brasil: perspectiva histórico/sociológica e a conjuntura das eleições presidenciais de 2018. Estudos de Sociologia, Recife, 2019, vol.2. n. 25, p. 125-159.
CARRARA, Sérgio. Políticas e direitos sexuais no Brasil contemporâneo. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 4, n. 05, 2010.
CARRANZA, Brenda; Evangélicos: o novo ator político. In: PÉREZ GUADALUPE; CARRANZA, Brenda. Novo ativismo político no Brasil: os evangélicos do século XXI - Konrad Adenauer Stiftung. Rio de Janeiro, 2020. p.171-192.
CASANOVA, J. Public Religions in the Modern World. Chicago: University of Chicago Press, 1994.
CASANOVA, J. Rethinking secularization: A global comparative perspective. Religion, globalization and culture. The Hedgehog Review, v. 6, p. 07-22, 2007.
CASANOVA, J. O problema da religião e as ansiedades da democracia secular europeia. Revista de Estudos da Religião, v. 10, p. 1-16, 2010.
DA SILVA, Emanuel Freitas. Igreja, serviço essencial?. PLURA, Revista de Estudos de Religião/PLURA, Journal for the Study of Religion 12.1, 2021, p. 218-243.
DINIZ, Debora. Objeção de consciência e aborto: direitos e deveres dos médicos na saúde pública. Revista de Saúde Pública, v. 45, 2011, p. 981-985.
FIOROTTI, Silas. Economias morais evangélicas e governo Bolsonaro em tempos de pandemia. PLURA, Revista de Estudos de Religião/PLURA, Journal for the Study of Religion 12.1, 2021, p. 198-217.
FRESTON, Paul. Protestantes e política no Brasil: da Constituinte ao impeachment. Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Unicamp, São Paulo, 1993.
GONÇALVES, Rafael Bruno. O discurso religioso na política e a política no discurso religioso: uma análise da atuação da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados (2003-2014). Tese (Doutorado em Sociologia), IESP, Rio de Janeiro, 2016.
GRIERA, M.D.M; GARRELL, A. C. Peter L. Berger: La sociologia com a forma de consciència. Barcelona: Editorial UOC, 2013.
INGLEHART, Ronald. F. Giving up on God: the global decline of religion. Foreign Affairs. September, 2020, p. 110.
LAVALLE, Adrian Gurza et al. Movimentos sociais e institucionalização: políticas sociais, raça e gênero no Brasil pós-transição. EdUERJ, 2019.
MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. Edições Loyola, 1999.
MARIANO, Ricardo; GERARDI, Dirceu André. Apoio evangélico a Bolsonaro: antipetismo e sacralização da direita. In: PÉREZ GUADALUPE; CARRANZA, Brenda. Novo ativismo político no Brasil: os evangélicos do século XXI - Konrad Adenauer Stiftung. Rio de Janeiro, 2020. p 329-350.
MONTEIRO, Paula. Religião e Controvérsias Públicas: experiências, práticas sociais e discursos. Terceiro Nome. 2015.
NETTO, Gabriela Figueiredo. Quando o dinheiro importa menos: uma análise do financiamento de campanhas eleitorais dos candidatos evangélicos. Dissertação (Mestrado em Ciência Política), USP, 2016.
NORRIS, Pippa; INGLEHART, Ronald. Uneven secularization in the United States and western Europe. Democracy and the new religious pluralism, 2007, p 31-57.
PENNA, Fernando de Araújo. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, Gaudêncio (Org.). Escola “sem” Partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: LPP/UERJ, 2017.
PÉREZ GUADALUPE, José Luis Pérez; Brasil e os novos atores religiosos da política latino-americana. In: PÉREZ GUADALUPE; CARRANZA, Brenda. Novo ativismo político no Brasil: os evangélicos do século XXI. Konrad Adenauer Stiftung. Rio de Janeiro, 2020. P 17-110.
PÉREZ VELA, R. Las apropiaciones religiosas de lo público: el caso de los evangélicos en el Perú. In: ROMERO, C. (Ed.). Diversidad religiosa en el Perú. Miradas múltiples. Lima: PUCP, 2016. p. 195-217.
RODRIGUES, Franciele. "Igreja gay: inclusiva e pentecostal/Regiane Aparecida de Lima, Fabio Lanza e Luís Gustavo Patrocino–Macapá: UNIFAP, 2018. 72 p." PLURA, Revista de Estudos de Religião/PLURA, Journal for the Study of Religion 11.1, 2020, p. 247-252.
ROMANCINI, Richard. Do “Kit Gay” ao “Monitor da Doutrinação”: a reação conservadora no Brasil. Contracampo, v. 37, n. 2, 2018, p. 87-108.
SILVEIRA, Zuleide S. Onda conservadora: o emergente movimento escola sem partido. In: Escola sem partido ou a escola da mordaça e do partido único a serviço do capital [e-Book]. Minas Gerais, Uberlândia: Navegando publicações, 2019, p. 17-48.
SKOCPOL, Theda. Protecting Soldiers and Mothers: The Political Origins of Social Policy in the United States. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1992.
SMITH, Amy Erica. Religion and Brazilian democracy: mobilizing the people of God. Cambridge University Press, 2019.
SOUZA, Naiana Zaiden Rezende. Em defesa da moral cristã? fundamentos e justificativas da bancada evangélica nos projetos de lei antiaborto. Teoria e Cultura, v. 13, n. 2, 2018.
SZWAKO, José; LAVALLE, Adrian Gurza. Seeing like a social movement: Institucionalização simbólica e capacidades estatais cognitivas. Novos estudos CEBRAP, v. 38, n. 2, p. 411-434, 2019, p. 411-434.
TAYLOR, Charles. What does Secularism mean? v. 33, n. 1, 2015, p. 218-253.
VITAL, Christina; LOPES, Paulo Victor Leite. Religião e política: uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e de LGBTs no Brasil. Fundação Heinrich Böll, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).