Experiências de fronteira

as interfaces entre ser do crime e ser evangélico/a

Autores

  • Ada Rízia Barbosa de Carvalho Universidade de São Paulo (PPGS/USP)

Palavras-chave:

Religião, Crime, Margens, Interfaces

Resumo

Neste artigo, por meio das trajetórias de dois interlocutores, ensaio algumas reflexões sobre as experiências de mobilização de uma gramática religiosa no crime, e sobre as experiências de conversão e desengajamento das redes criminaisa partir de atuações em igrejas e congregações, especificamente no contexto das margens urbanas alagoanas. Tem-se como objetivo contribuir com a compreensão das experiências da religiosidade evangélica no Nordeste do país. Proponho o argumento de que as experiências religiosas e do crime se tensionam, interpenetram, e, consequentemente, implicam na forma como são enunciadas as identificações: sou do crime e sou evangélico/a, uma vez que esta religiosidade parece funcionar como uma espécie de espelho moral para as posturas, performances e gramáticas.

DOI: https://doi.org/10.29327/256659.12.2-4

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Biografia do Autor

Ada Rízia Barbosa de Carvalho, Universidade de São Paulo (PPGS/USP)

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Alagoas (PPGS/UFAL), em que foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES); doutoranda em Sociologia pela Universidade de São Paulo (PPGS/USP); membro do Grupo de Pesquisa Periferias Afetos e Economia das Simbolizações (Gruppaes); Maceió, Alagoas, Brasil. E-mail:riziaada@gmail.com.

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Publicado

16-12-2021

Como Citar

Carvalho, A. R. B. de. (2021). Experiências de fronteira: as interfaces entre ser do crime e ser evangélico/a. PLURA, Revista De Estudos De Religião PLURA, Journal for the Study of Religion, 12(2), 13–37. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/plura/article/view/1903

Edição

Seção

Seção temática: Religiões no Nordeste