Ogum, a voz do gueto: o orixá do Rap e da rima nas letras de Criolo e Emicida / Ogum, the voice of the ghetto: the orixá in the songs of Criolo and Emicida

Autores

  • Raquel Turetti Scotton Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Sônia Regina Côrrea Lages Universidade Federal de Juiz de Fora

Resumo

Este trabalho investiga de que maneira o orixá Ogum, cultuado nas religiões de matriz africana, é representado em três canções dos rappers Criolo e Emicida, de acordo com a contextualização em que a divindade está inserida e ressignificada por meio da linguagem do Rap. A fim de alcançar um entendimento satisfatório foi realizado um breve histórico acerca da influência da música afro no Brasil, bem como de que maneira ela foi influência pela religiosidade de matriz africana. Como ferramenta metodológica foi utilizada a Análise de Conteúdo, norteada pelos estudos de Lawrence Bardin (2016), o qual possibilitou o levantamento de categorias, e por meio dessa análise foi possível constatar que a presença de Ogum nas composições musicais de Criolo e Emicida evidencia saberes afro religiosos, porém de maneira distinta em comparação aos terreiros, e contribui no debate sobre intolerância religiosa e resistência negra.

Palavras-chave: Rap. Religião Afro. Ogum. Criolo. Emicida.

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Publicado

31-12-2020

Como Citar

Turetti Scotton, R., & Côrrea Lages, S. R. (2020). Ogum, a voz do gueto: o orixá do Rap e da rima nas letras de Criolo e Emicida / Ogum, the voice of the ghetto: the orixá in the songs of Criolo and Emicida. PLURA, Revista De Estudos De Religião PLURA, Journal for the Study of Religion, 11(1), 169–186. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/plura/article/view/1688

Edição

Seção

Artigos de temática livre