Modo de vida dos haitianos em Porto Velho (RO)
língua, pertencimento e religião
Palabras clave:
Imigração Haitiana; Língua Crioula; Religião; Coletividade.Resumen
Neste artigo discutimos o modo de vida dos haitianos em Porto Velho – RO, levando em consideração aspectos como a língua, no caso o crioulo haitiano, e a religião. Esta pesquisa foi realizada a partir do uso de dados bibliográficos, da observação participante e da história oral. Para obtenção dos dados, realizamos entrevistas em crioulo haitiano, língua materna do autor principal e dos entrevistados. A pesquisa possibilitou a compreensão sobre a interculturalidade no processo migratório dos haitianos em Porto Velho – RO, uma vez que a língua materna e a religião são elementos que se configuram como práticas socioculturais que contribuem para o fortalecimento da coletividade haitiana no Brasil, produzindo um sentimento de pertencimento, acolhimento e segurança.
Descargas
Citas
BESSE, Jean-Marc. Hatiber: un monde à mon image. Paris: Flammarion, 2013.
Brasil e Haiti fecham acordo para deter imigração ilegal. Disponível em: https://veja.abril.com.br/politica/brasil-e-haiti-fecham-acordo-para-deter-imigracao-ilegal/, aces-so no dia 04/11/2021.
BRASIL. Atlas geográfico escolar / IBGE. – 6. ed. - Rio de Janeiro : IBGE, 2012.
BUBER, Martin. Eu e Tu. Tradução do alemão, introdução e notas por Newton Aquiles Von Zuben. 10. ed. São Paulo: Centauro, 2001.
CLAVAL, P. 1999 “O Tema da Religião nos Estudos Geográficos”, Espaço e Cultura, Rio de Janei-ro, nº 7 (Jan/Jun): 37-58.
CLAVAL, P. A Geografia Cultural. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2001.
CLAVAL, P. O papel da nova geografia cultural na compreensão da ação humana. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRÊA, Roberto Lobato (orgs.). Matrizes da geografia cultural. Rio de Janeiro: EdU-ERJ, 2001 [2000].
Fim da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/artigos/fim-da-missao-das-para-a estabilizacao-do-haiti, acesso no dia 5/11/2021.
Haïti: bilan officiel du séisme de plus de 222.500 morts. Disponível em: http://www.leparisien.fr/flash-actualite-monde/haiti-bilan-officiel-du-seisme-de-plus-de-222-500-morts-24-02-2010-827186.php, Acesso no dia 5/11/2021.
HANDERSON, Joseph. Vodu no Haiti, Candomblé no Brasil: identidades culturais e siste-mas religiosos como concepções de mundo afro-latino-americano. 2010. 183 f. Disserta-ção (Mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2010.
HANDERSON, Joseph. Diáspora. As dinâmicas da mobilidade haitiana no Brasil, no Suri-name e na Guiana Francesa. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Rio de Janeiro: UFPJ, 2015.
INFANTE, Alan. Hispaniola: uma ilha, dois mundos. Haiti e República Dominicana, que dividem o território da segunda maior ilha do Mar do Caribe, exibem indicadores sociais bem diferentes. PNUD. 24 jun. 2005. Disponível em: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id= 285, acesso no dia 30/05/2021.
JN CHARLES, Charlot; SILVA, J. C. O sistema educativo da República do Haiti: os Ciclos de Ensino com ênfase no ensino da Filosofia. In: Claudia Cleomar Araujo Ximenes Cerqueira; Danúbia Zano-telli Soares; Charlot Jn Charles. (Org.). Café com educadores: espaço escolar, lugar de inclusões e interações socioeducativas. 1ed.Curitiba: CRV Ltda, 2018, v., p. 89.
JN CHARLES, Charlot. O haitiano e a procura do lugar na diáspora para a Amazônia: lín-gua, religião e representações. Dissertação de Mestrado em Geografia, apresentada ao Pro-grama de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Ron-dônia – Unir, Porto Velho, 2020.
LOCKHART, Nicolás Pedro Falomir. Haïti : une démocratie sans élections ni institutions? Disponível em: https://. www.ieim.uqam.ca/IMG/pdf/cei_npfl_haiti_fev2015.pdf, acessado no dia 31/09/2022.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. São Paulo: Loyola, 2005.
PEREIRA, Rosa Martins Costa. Lugaridades com haitianos evangélicos. Tese de Doutorado em Geografia. Curitiba: SCT/DG/PPMDG/UFPR, 2016.
Résolution 1542 (2004) Adoptée par le Conseil de sécurité à sa 4961e séance, le 30 avril 2004. Disponível em: http://www.haiticulture.ch/Resolution_1542.html, Acesso no dia 19/06/2022.
ROUPERT, Catherine-Eve; SALGON, Jean-Jacques. Histoire d'Haïti. La Première République noire du Nouveau Monde. Disponível em: https://www.lemonde.fr/livres/article/2011/01/12/histoire-d-haiti-la-premiererepublique-noire-du-nouveau-monde-de-catherine-eve-roupert-et-ma-vie-a-saint-domingue-de-jean-jacques-salgon_1464575_3260.html, Acesso no dia 20/06/2021.
ROSENDAHL, Zeny. Geografia e Religião: uma proposta. Espaço e Cultura – Ano I – outubro de 1995.
SCHEINKMANN, Débora Cristina Freytag. Os haitianos no Brasil: entre uma questão ambi-ental, de legalidade e de dignidade humana. Dissertação submetida ao Curso de Mestrado Acadêmico em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, 2016.
VÉDRINE, Emmanuel W. You koudèy sou Problèm lekòl Ayiti, 2007. Disponível em: https://www.potomitan.info/vedrine/koudey.pdf. Acesso no dia 20/09/2021.
VELHO, Gilberto. Observando o Familiar. In: NUNES, Edson de Oliveira. A aventura sociológica, Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
WACH, Joachim. Sociologia da Religião. São Paulo, Paulinas. 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
