Objetividade e subjetividade no estudo das religiões: desafios do trabalho de campo

Autores

  • Silas Guerriero PUC-SP

Palavras-chave:

Estudos de religião, Pesquisa em religião, Trabalho de campo, Subjetividade.

Resumo

Uma grande parte dos pós-graduandos em ciências da religião no Brasil são nativos. Alguns, inclusive, são fiéis de diferentes denominações religiosas. Para eles, analisar os dogmas de sua própria religião é um desafio. O texto analisa os problemas resultantes do trabalho de campo na religião considerando os embates do contato entre o pesquisador e o grupo avaliado. As ciências humanas foram se distanciando de uma perspectiva objetiva e reconhecem agora o papel da subjetividade. Na nossa área específica, não só o investigador tem suas próprias convicções religiosas, mas também o grupo estudado tem sua própria opinião sobre a sua religião, sobre a religião do outro, e também sobre o que eles acham que poderia ser a religião a ser seguida pelo cientista. Nossos nativos não são ingênuos espectadores, nem são meras subjetividades; nem são meros sujeitos passivos, destituídos de pensamento autônomo; nem são projeções de nossas próprias mentes.

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Publicado

21-09-2010

Como Citar

Guerriero, S. (2010). Objetividade e subjetividade no estudo das religiões: desafios do trabalho de campo. PLURA, Revista De Estudos De Religião PLURA, Journal for the Study of Religion, 1(1, Jul-Dez), 54–65. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/plura/article/view/7

Edição

Seção

Artigos de temática livre