Produção acadêmica de alunos do Curso de Licenciatura em Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará
Palavras-chave:
Produção Intelectual; Trabalho de Conclusão de Curso; Ciências da Religião; Interculturalidade.Resumo
o artigo analisa a produção intelectual dos discentes do Curso de Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará, em particular, a que emerge dos Trabalhos de Conclusão de Curso, no período de 2004 a 2019. Investiga as temáticas privilegiadas e o espaço que ocupam as religiões da Amazônia nesses trabalhos. Resulta de uma pesquisa bibliográfica à moda dos estudos sobre o estado do conhecimento, cujo objetivo é analisar a produção intelectual de uma dada área de conhecimento, no caso as Ciências da Religião. Teoricamente, apoia-se nas ideias de Candau (2003) e Fleuri (2006) sobre interculturalidade, entendida como um caminho para a construção de uma sociedade mais democrática que respeita a diversidade cultural. Conclui que a maioria dessas produções não engloba a diversidade religiosa local, motivo pelo qual ressalta a necessidade de mais pesquisas que focalizem as religiões da Amazônia.
10.29327/256659.14.2-10Downloads
Referências
BRASIL, Congresso Nacional. Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997. Brasília, 1997.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Educação intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003.
CONCEIÇÃO, Douglas R. da. Perspectivas investigativas da religião na Amazônia: reflexões sobre a emergência do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará. Numen, v. 15, n. 12, Juiz de Fora, 2012, p. 295-318.
CURY, Carlos Roberto J. Ideologia e Educação Brasileira: católicos e liberais. 3. ed. São Paulo: Cortez-Autores Associados, 1986.
FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas ‘estado da arte’. Educação & Sociedade, ano 23, n. 79, São Paulo, 2002, p. 257-272. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013>. Acesso em: 13/10/2021.
FLEURI, Reinaldo M. Educação intercultural: a construção da identidade e da diferença nos movimentos sociais. Perspectiva, v. 20, n. 2, Florianópolis, 2002, p. 405-423. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/download/10410/10007/31669>. Acesso em: 13/07/2021.
FLEURI, Reinaldo M. Intercultura e educação. Educação, Sociedade & Culturas, n. 23, 2005, p. 91-124. Disponível em: <https://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC23/23-Reinaldo.pdf>. Acesso em 16/07/2021.
FLEURI, Reinaldo M. Políticas da diferença: para além dos estereótipos na prática educacional. Educação e Sociedade, v. 27, n. 95, Campinas, 2006, p. 495-520.
FORUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO (FONAPER). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Religioso. 2. ed. São Paulo: Ave Maria, 1997.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
ROMANOWSKI, Joana Paulin; ENS, Romilda Teodora. As pesquisas denominadas do tipo ‘estado da arte’ em Educação. Revista Diálogo Educacional, v. 6, n. 19, 2006. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24176>. Acesso em: 14/02/2021.
SAVIANI, Demerval. História das Ideias pedagógicas no Brasil. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2008.
SILVA, Ana Célia Bahia. Projeto Pedagógico: instrumento de gestão e mudança. Belém: UNAMA, 2000.
TEIXEIRA, Faustino. O processo de gênese da(s) ciência(s) da religião na UFJF. Numen, v. 15, n. 2, Juiz de Fora, 2012, p. 537-550.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA). Centro de Ciências Sociais e Educação. Coordenação do Curso de Ciências da Religião. Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Ciências da Religião 2017. UEPA: Belém, 2017.
VAN DIJK, T. A. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).