A narrativa sobre a mulher adúltera (João 7,53-8,11) como um “mini-evangelho” à luz da teoria bourdieusiana da violência simbólica contra as mulheres / The narrative on the adulterous woman (John 7, 53-8, 11) as a “mini-gospel” in the light of the
Palavras-chave:
Mulher. João 7, 53-8, 11. Violência simbólica. Lei. Tradição.Resumo
O presente artigo analisa a perícope de João 7,53-8,11 tendo como referência dois blocos na história: a) o século II, período em que a narrativa em questão teria sido transmitida ainda fora dos manuscritos evangélicos revelando um processo de não aceitação da crescente rigidez religiosa pelo movimento montanista, e; b) a narrativa dentro do estudo de gênero que ora se destaca pelos processos legais e espaços religiosos. Lança-se mão do sociólogo Pierre Bourdieu a fim de balizar teoricamente a noção de violência simbólica/dominação masculina da/na religião no Brasil (neste artigo delimitado na estrutura da religião cristã). A pesquisa apresenta ainda reflexões e paralelos da visão acerca da mulher na perícope de João e no movimento montanista à luz do conceito de habitus (Bourdieu), visando observar como a Lei religiosa e a Tradição (leitura da Lei) imperam em seu conteúdo como violência simbólica.
DOI: 10.5935/2179-0019/plura.v8n1p295-312
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