Catequese indígena e educação do escravo e liberto: antídotos à imigração em “O Apóstolo”

Autores

  • Alceste Pinheiro Universidade Federal Fluminense

Resumo

A partir de 1883, a discussão em torno da Questão Servil aguça-se no Brasil. Até 1885, quando da aprovação da chamada Lei dos Sexagenários, a imprensa dedicou-se ao tema, a maioria das vezes em defesa da emancipação. O jornal O Apóstolo, o principal periódico católico brasileiro do século XIX também se envolveu no debate, também a favor da abolição. Os produtores do trissemanário ultramontano, entretanto, perceberam que a campanha envolvia um claro projeto excludente em que a imigração exercia um papel fundamental. O Apóstolo coloca-se contra e posiciona-se pela incorporação do liberto e do indígena ao mundo do trabalho. Para isso, defende a catequese do índio para que se tornem colonos e a educação e instrução do escravo e dos já libertos com o fim de capacitá-los para a produção.

Biografia do Autor

Alceste Pinheiro, Universidade Federal Fluminense

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, RJ.

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Publicado

2011-05-25

Como Citar

Pinheiro, A. (2011). Catequese indígena e educação do escravo e liberto: antídotos à imigração em “O Apóstolo”. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/89

Edição

Seção

2011 GT 06: História da igreja católica no Brasil: da reforma ultramontana à neocristandade - Coord. Mabel Salgado Perei