Meu cabelo é de Deus sim: uma reflexão sobre a resistência da mulher negra na sociedade capitalista

Autores

  • Camila Rodrigues Estrela Pontifícia Universidade Católica do Rio Janeiro

Resumo

A proposta desenvolvida neste artigo visa à reflexão sobre o contexto histórico do Brasil, pautado numa lógica de sobreposições de valores estabelecidos a partir de um contexto político, econômico e cultural da sociedade brasileira de negação do negro dentro da dinâmica de classes. Entendendo o racismo como algo não-natural, mas sim como um fenômeno moderno, atrelado ao capitalismo enquanto sistema econômico e social dominante, estando relacionado à manutenção das condições materiais do próprio sistema de opressão em detrimento da obtenção de lucro a partir da compra da força de trabalho dos trabalhadores, sendo considerada aqui uma perspectiva mais contemporânea como dinâmica de perpetuação de um processo de exploração alicerçado historicamente pelo contexto da escravidão.

Biografia do Autor

Camila Rodrigues Estrela, Pontifícia Universidade Católica do Rio Janeiro

Assistente social- Universidade Castelo Branco (UCB)

Mestre em Serviço Social- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Docente no curso de Serviço Social- Universidade Castelo Branco (UCB)

Assessora de Desenvolvimento- Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ)/ Assessoria Técnica de Gestão Estratégica e Participativa (ATGEP)

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

Estrela, C. R. (2016). Meu cabelo é de Deus sim: uma reflexão sobre a resistência da mulher negra na sociedade capitalista. Anais Dos Simpósios Da ABHR, (2). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/1369

Edição

Seção

GT 13 - Mulheres negras: opressão e resistência