Ela fez o milagre e ele foi santificado. Maria de araújo: gênero e relação de poder no colonialismo religioso brasileiro

Autores

  • Carlos Alberto Tolovi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • Eliane Nunes Estrela Universidade Federal de Juiz de Fora

Resumo

Na madrugada do dia 1º de março de 1889, Maria de Araújo estava reunida com outras mulheres na pequena capela de Juazeiro do Norte. Ao receber a comunhão das mãos de Padre Cícero percebe que a hóstia sangra em sua boca. A partir daquele momento tudo mudaria em sua vida e no pequeno lugarejo onde habitava. As grandes romarias começam a transformar Juazeiro em “Terra Santa”. Contudo, se o milagre foi o elemento propulsor de toda transformação que ocorreu neste lugar, e se este aconteceu na boca de Maria de Araújo, o que explica o fato de Padre Cicero ter se tornado santo por meio da religiosidade popular? Nossa proposta consiste em uma reflexão crítica, baseado em pesquisa documental, que busca evidenciar as bases epistemológicas e ideológicas do colonialismo religioso dentro das estruturas de poder da Igreja Católica da época, tendo como referência os conflitos em Juazeiro do Norte. 

Biografia do Autor

Carlos Alberto Tolovi, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Doutorando em Ciências da Religião na PUC – SP. Orientador: Prof. José J. Queiroz. Bolsista CAPES/CNPq. Professor de Filosofia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri – CE. 

Eliane Nunes Estrela, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestranda em Gestão e Avaliação na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Coordenadora da CREDE 19 – Juazeiro do Norte - CE.

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

Tolovi, C. A., & Estrela, E. N. (2016). Ela fez o milagre e ele foi santificado. Maria de araújo: gênero e relação de poder no colonialismo religioso brasileiro. Anais Dos Simpósios Da ABHR, (2). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/1334