LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E SEPARAÇÃO IGREJA/ESTADO EM ROGER WILLIAMS

Resumo

O objetivo desta apresentação é fazer uma breve reflexão sobre os resultados iniciais obtidos na pesquisa de mestrado em Ciências da Religião de Adriel Moreira Barbosa, teólogo e mestrando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. (Email: adriel_barbosa@icloud.com; Lattes: ). Inicialmente, trataremos da possível contribuição do pensamento teológico/político da Reforma Protestante, desenvolvidos no Puritanismo, que teriam alcançado em Roger Williams uma expressão avançada, pois ele teria levado o pensamento puritano até “os seus limites extremos”. Williams seria um puritano, mas também um separatista, que “nesse complexo contexto [da América] ele construiu um conjunto sistemático de ideias sobre a Igreja e o Estado. (Morgan, 2007). Seu pensamento e sua saga na Colônia de Rhode Island seriam elementos importantes e germinais para a o desenvolvimento do conceito de liberdade de consciência e separação Igreja/Estado com consequente reflexo na Declaração de Independência Americana. Através de pesquisa bibliográfica exploratória do pensamento protestante de matriz puritana, desenvolvido no século XVII na Inglaterra e na colônia anglo-americana busca-se a identificação das possíveis contribuições de Roger Williams para a construção da cultura libertária norte americana, no pensamento de teóricos de diferentes áreas, como o Politólogo alemão Georg Jellinek, Alexis de Tocqueville, importante pensador, político, historiador e escritor francês do século XIX, Edmund S. Morgan – eminente professor de História na Universidade de Yale e especialista em história colonial americana, o historiador britânico e professor de Ciência Política na Universidade de Cambridge, Quentin Skinner. Espera-se que as conclusões aqui apresentadas possam contribuir com a discussão sobre o tema da contribuição do pensamento Rogeriano para a construção do espírito de liberdade e igualdade americanos, tema que consideramos pouco explorado no Brasil.