A MAHIA PENTECOSTAL E A SUA NEGAÇÃO
Resumo
No meio pentecostal o termo magia, ou qualquer palavra que seja referente a este termo, considera-se como coisa do mal, num termo bem pejorativo, algo abominável por tentar controlar o curso da vida e suas áreas através de certos rituais misteriosos, tentando se apropriar de um papel que cabe a Deus, esta é uma das tantas visões de um pentecostal sobre o termo, no entanto, o cotidiano de um pentecostal é totalmente permeado por práticas místicas/mágicas. O presente artigo oferece uma análise sobre as divergências ocorridas entre magia e religião no campo evangélico pentecostal brasileiro. Fazendo menção de alguns aspectos religiosos recorrentes com relação às práticas mágicas nos cultos pentecostais em duas grandes denominações evangélicas: a Assembleia de Deus (pentecostalismo tradicional) e a Universal do Reino de Deus (neopentecostal), comparando-as as de outras confissões religiosas combatidas pelas mesmas, e ainda, a negação por parte dos pentecostais em relação a suas práticas religiosas, tratadas como não sendo mágicas, pois, na visão destes, tais práticas resultam em milagre divino, sendo Deus realizando, não há porque serem consideradas mágicas. Podemos dizer de antemão, que mesmo o combate feito pelos pentecostais contra a magia, encontra-se carregado de práticas mágicas. Ou seja, magia combate magia, ainda que o termo venha a sofre interpretações diferentes entre as denominações religiosas no meio pentecostal e seu campo de conflito.
PALAVRAS-CHAVES: pentecostalismos, práticas mágicas, religião.