O Ilê Obá Ogunté e o Palácio de Iemanjá: carisma, transformação e patrimonialização

Autores

  • Rosalira dos Santos Oliveira Fundação Joaquim Nabuco

Resumo

As religiões afro-brasileiras em Pernambuco são conhecidas pelo apego às tradições. A originalidade dos cultos, das vestimentas, dos rituais no sentido de preservarem e perpetuarem através da tradição oral, passada de gerações mais velhas às mais novas, os ensinamentos trazidos para o Brasil pelos seus ancestrais africanos.

Os debates estabelecidos na década de 1920 principalmente pela intelectualidade que girava em torno de Gilberto Freyre com o movimento Modernista a seu modo tradicionalista reforçavam a tradição. O Manifesto Regionalista escrito por Freyre em 1926 demonstra bem essas ideias.

No decorrer do século XX, os estudos sobre essas religiões de matriz africana, mais conhecidas a partir da década de 1930 como Xangôs, tomaram uma importância tal na antropologia que vai caracterizar (formar) uma escola especializada nesses estudos. Ulysses Pernambucano (1932), Gilberto Freyre (1988), Waldemar Valente (1955), Gonçalves Fernandes (1937), Vicente Lima (1937), René Ribeiro (1952), 

Biografia do Autor

Rosalira dos Santos Oliveira, Fundação Joaquim Nabuco

Doutrora em Ciências Sociais/Antropologia

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Publicado

2012-12-04

Como Citar

Oliveira, R. dos S. (2012). O Ilê Obá Ogunté e o Palácio de Iemanjá: carisma, transformação e patrimonialização. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/657

Edição

Seção

2012 GT 16: Religiões, Museus e Patrimônio Cultural – Coords. Emanuela Sousa Ribeiro, Luiz Carlos Luz Marques