A tradição Iorubá em Belém do Pará: Memória, Identidade e Sincretismo

Autores

  • Wanderlan Gonçalves do Amaral UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Resumo

Este trabalho pretende discutir o Candomblé keto praticado em Belém do Pará. Não é de hoje que os estudiosos das religiões afro-brasileiras têm se preocupado em compreender as formas de ritual existentes na capital paraense, procurando mapear a pluralidade litúrgica e definir a tradição local (FIGUEIREDO, 1968, LEACKOCS, 1972, VERGOLINO, 1976, LUCA, 2010), no entanto, esses estudos enfocaram principalmente a Pajelança e o Tambor de Mina. O Candomblé chega a Belém na década de 1950 com Pai Astianax, que foi à Salvador para ser “feito no santo”, mas é durante os anos de 1970 que o Culto aos Orixás começa a estruturar-se em Belém. Por ser a mais recente das matrizes de culto estabelecida nesta cidade, o candomblé ainda é um campo de pesquisa pouco explorado (CAMPELO, 2001; PERDIGÃO, 2011). Desafiado por essa lacuna vou a campo, com o objetivo de discutir as práticas litúrgicas do candomblé Ilê Ìyá Omi Axé Ofá Karê. Pretendo também estabelecer uma comparação entre este terreiro e a casa mater baiana a qual o mesmo está ligado por linha de ancestralidade: o Terreiro do Gantóis.

Biografia do Autor

Wanderlan Gonçalves do Amaral, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Graduando em Ciências da Religião pela Universidade do Estado do Pará, bolsista de Iniciação Científica CNPQ.

Downloads

Publicado

2013-01-28

Como Citar

do Amaral, W. G. (2013). A tradição Iorubá em Belém do Pará: Memória, Identidade e Sincretismo. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/644

Edição

Seção

2012 GT 06: Religiões Afro-Brasileiras e Espiritismos – Coords. Mundicarmo Ferretti, Sergio Ferretti, Raimundo Araújo