Cintilações sobre o anjo na arte colonial luso-brasileira

Autores

  • Fernanda Carneiro

Resumo

Este trabalho propõe apresentar a figura alada como ser figurante e persuasivo na arquitetura sacra do Brasil. Na arte religiosa cristã, o anjo fez-se indispensável mediador entre o divino e o profano. Aprofundamento e mobilização de novas formas de representações simbólicas foram predominantes nos séculos XVI e XVII, devido aos conflitos que abalaram a Europa e que atingiram o Novo Mundo. A essa tensão, deu-se o nome de Barroco. No Brasil, caracterizado por unidades estéticas e ideológicas, o Barroco tornou-se uma arte colonial luso-brasileira. O decoro nesse período foi o cerne na execução das artes nas igrejas, ou seja, o uso correto dos modelos reconhecidos e adequados. A construção das imagens com referências na retórica foi garantia da soberania e difusora dos dogmas de forma clara e persuasiva. Assim, a presença do anjo tornou-se um símbolo figurativo e decorativo, como um figurante nesse cenário do teatro sacro. Na arte e na arquitetura, a representação dos símbolos pela iconografia cristã, os seres alados, como os anjos, são fonte de referência e de modelo como espelho humano.

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

Carneiro, F. (2012). Cintilações sobre o anjo na arte colonial luso-brasileira. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/553

Edição

Seção

2012 GT 11: “Edificando para Deus”: a arquitetura do sagrado nas suas diferentes manifestações – Coord. João H. Santos