Religião e Romantismo

Autores

  • Aroldo Pereira

Resumo

A Alemanha do final do século XVIII presenciou o nascimento do que se conhece como movimento Romântico. Pensadores como os irmãos Schlegel, Novalis, Schelling e Schleiermacher iniciam seus encontros em 1797. Motivados e inspirados pela obra de Fichte, a Teoria da Ciência, valorizam a tentativa de unificação especialmente da natureza com o Absoluto. Para tal pretensão, o “Eu” fichteano é bem acolhido pelos românticos.
Essa necessidade de unidade com o Absoluto permite, ao mesmo tempo, que se desnude ao romântico a descoberta de sua própria distância do Absoluto. É desse abismo que brota a melancolia, um sentimento, ou estado de espírito, essencial para a inspiração e produção romântica.
Entre os caminhos escolhidos pelos românticos para este encontro com o Absoluto estão a arte, como educadora da humanidade, a poesia, como mais apropriada expressão de arte e a religião, ou sentimento religioso, como o mais próximo ao sentimento do Absoluto.
Neste trabalho, pretendemos investigar o lugar da religião no movimento romântico pelas vias do pensamento de Schleiermacher.

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Publicado

2012-11-16

Como Citar

Pereira, A. (2012). Religião e Romantismo. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/497

Edição

Seção

2012 GT 27: Religião e Literatura – Coords. Carolina da Silva Portela, Gerson Carlos Pereira Lindoso