Os testamentos como preparação para a morte

Autores

  • Elene Oliveira

Resumo

Um dos meios de se preparar para a morte era redigir um testamento, essas fontes são complexas e importantes para o historiador; é um registro histórico; que se encontram em nossos arquivos. Eles nos revelam aspectos materiais, como muito da mentalidade daquela época; nessa documentação encontramos vestígios para a história, não só eles, mas os inventários para o estudo da religiosidade; que se trata essa fonte os testamentos de uma manifestação escrita de uma pessoa que se julga próxima da morte e que designa como quer que seus bens sejam divididos. Possui partes muito humanas, justificadoras de atos e pedidos de perdão, econômico, religioso. Nos testamentos os fiéis pediam a interferência dos santos na hora do embate final, pois eles se tornavam seus interventores no outro mundo, na hora do julgamento final, assim como deixavam dinheiro para santos (as).Os historiadores que se destacam dentro da temática da morte como os brasileiros João José Reis; Claudia Rodrigues, assim como o pioneiro nesse estudo da morte Philippe Ariès e Michel Lauwers enfatizam os testamentos como documentos de grande relevância para o estudo da cultura funerária. O objetivo desta comunicação é destacar a utilização desta fonte dentro da pesquisa historiográfica sobre a morte e que informações eles trazem para compreendemos aspectos relacionados ao rito fúnebre desde a estrutura, o testador, as missas, sepultura, mortalha, etc.

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

Oliveira, E. (2012). Os testamentos como preparação para a morte. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/466

Edição

Seção

2012 GT 14: Patrimônio Cultural e Experiências Religiosas – Coord. Áurea da Paz Pinheiro, Estélio Gomberg