Geração que canta! - As faces do rock na cultura evangélica juvenil brasileira
Resumo
O objetivo dessa comunicação é apresentar algumas considerações sobre o projeto de pesquisa, em andamento, cuja meta é analisar as formas de inserção do rock and roll no cenário evangélico e a sua contribuição para a formação de uma identidade evangélica juvenil no Brasil na sociedade atual. Esse gênero musical – comumente associado a uma cultura rebelde - conquista espaço paulatinamente no meio evangélico a partir da década de 1970, paralelamente a uma destradicionalização das igrejas evangélicas e da atuação da juventude em questões sociais. A inserção de novos elementos no cenário evangélico enfrentou resistência por parte de grupos mais tradicionais, contudo, conquistou parcelas massivas de jovens que estavam em busca de novas formas de expressão de suas crenças. Entendendo a juventude como uma categoria social, responsável pelo processo de maturação do indivíduo, objetiva-se compreender como o rock está associado à formação identitária desses grupos e em que medida influencia na construção de “mundos juvenis”. De que forma a apropriação do rock and roll por parte de algumas igrejas evangélicas contribuiu para a permanência de uma juventude nestas instituições? Serão colhidas fontes de natureza digital, iconográfica e fonográfica sobre as bandas Oficina G3, expressiva representante do rock no mercado evangélico nacional, e Desertor, representante da Comunidade Gólgota em Curitiba, instituição voltada para um público juvenil e roqueiro. Para isso, trabalharemos pelo viés da História Cultural das Religiões, a qual nos possibilita enfatizar as experiências e práticas cotidianas do campo religioso.Downloads
Publicado
2012-11-14
Como Citar
Ferreira, L. (2012). Geração que canta! - As faces do rock na cultura evangélica juvenil brasileira. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/442
Edição
Seção
2012 GT 02: Religião e Juventude: elementos do cenário religioso no Brasil – Coords. Flávio Sofiati, Rodrigo Portella