Das perseguições policiais à “moralização e sistematização das práticas e crenças religiosas”: o lugar do feiticeiro na cultura nacional

Autores

  • Jéssica Cristina

Resumo

RESUMO: Tal trabalho reflete sobre o que Bourdieu (1989, p.124) categoriza de “inversão de estigmas”, a fim de refletir a maneira como as práticas mágico-religiosas de Codó- Ma, chegaram ao final do século XIX perseguidas freqüentemente pelos aparelhos do Estado: recriminadas pela Igreja, por códigos de postura e penal, mas que em meados do século XX as perseguições passaram a serem amenizadas. Com isso não quero dizer que essas práticas ficaram isentas de repressões, ao contrário, elas ainda são muito comuns, entretanto, assumem formas mais sutis como os estigmas produzidos pela mídia. Para isso, há reflexões sobre terreiros e práticas afro-religiosas, desde quando estas ainda eram perseguidas por códigos de disciplinamentos, até depois com a moralização e sistematização das práticas religiosas, tendo um enfoque à Bita do Barão que recebeu o título de Comendador da República em 1993, e passa a ter um lugar de referencia na cultura nacional, bem como os festejos que realiza em sua Tenda Espírita de Umbanda Rainha Iemanjá
PALAVRAS-CHAVE: Estigmas. Perseguições. Práticas religiosas. 

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

Cristina, J. (2012). Das perseguições policiais à “moralização e sistematização das práticas e crenças religiosas”: o lugar do feiticeiro na cultura nacional. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/398

Edição

Seção

2012 GT 18: Novas Formações no Campo Religioso Brasileiro – Coord. Silas Guerriero