As relações entre a Igreja e o Estado na Colônia Agrícola Federal de Dourados

Autores

  • Jérri Roberto

Resumo

A pesquisa analisa a presença da Igreja Católica, e suas relações com o Estado, na Colônia Agrícola Federal de Dourados. As transformações sociais pelas quais passava o sul do antigo Mato Grosso foram vistas pela Igreja Católica como uma oportunidade para mudar a sua situação de lateralidade na sociedade. Os migrantes foram representados como cristianizadores da sociedade. Porém, diante de um mercado religioso competitivo, a Igreja Católica teve que mobilizar recursos de pessoal a fim de fazer-se presente na região e de lançar os fundamentos da “nova terra”. Franciscanos, Salesianos, Palotinos e Capuchinhos atuaram na região e preocuparam-se em construir capelas, igrejas, escolas, hospitais e instituições de assistência social. Congregações Religiosas femininas, como as Franciscanas, também colaboraram com o empreendimento. A associação com o Estado era prioritária nesse processo. A Igreja Católica procurou fortalecer seus vínculos com os órgãos oficiais da Administração da Colônia, colaborando com os mesmos e, como decorrência, desfrutou de inúmeros privilégios.

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Publicado

2012-11-14

Como Citar

Roberto, J. (2012). As relações entre a Igreja e o Estado na Colônia Agrícola Federal de Dourados. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 13. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/388

Edição

Seção

2012 GT 09: Cristandade e suas representações na Igreja Católica do Brasil – Coord. Mabel Salgado Pereira