Herdeiros de uma tradição:uma investigação dos fundamentos teológico- ideológicos do conservadorismo metodista na crise da década de sessenta

Autores

  • Daniel Augusto Schmidt UMESP

Resumo

Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da década de sessenta. Influenciado pelo ambiente político da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominação. Palco deste conflito foi a Faculdade de Teologia e o II Concílio Geral Extraordinário, em 1968, além de uma série de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teológicos e ideológicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A suspeita é a de que as posturas conservadoras decorreram da defesa de uma tradição centenária, trazida pelos missionários norte-americanos, que se transformou numa espécie de Ethos do Protestantismo Brasileiro. Nos anos sessenta este Ethos foi ameaçado.

Palavras Chave: 1. Protestantismo 2. Igreja Metodista 3. Década de sessenta 4. Conservadorismo    5. Crise.

Biografia do Autor

Daniel Augusto Schmidt, UMESP

Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo

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Publicado

2011-07-05

Como Citar

Schmidt, D. A. (2011). Herdeiros de uma tradição:uma investigação dos fundamentos teológico- ideológicos do conservadorismo metodista na crise da década de sessenta. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/296

Edição

Seção

2011 GT 19: Protestantismos e pentecostalismos na modernidade - Coord. Karina Kosicki Bellotti