Gustavo Corção: “A ordem passada a limpo”

Autores

  • Marcos Cotrim Barcellos UFRJ

Resumo

Enquanto pensador católico, Gustavo Corção refletiu de duas maneiras sobre a neocristandade. Na primeira, como pertencente aos quadros do processo de romanização em curso no Brasil segundo a linha programática de Dom Sebastião Leme, materializada nos horizontes do Centro Dom Vital e da Ação Católica Brasileira. A segunda deve ser considerada desde a perspectiva crítica que ele construiu ao longo dos anos 1950, e que o tornou referência de um conceito tradicionalista de Ordem.  Esta tem sido apresentada em viés político e teológico, deixando em silêncio sua contribuição para a história cultural, notadamente a leitura que fez do sistema de representações da autoridade em que se expressavam as eclesiologias em confronto nos discursos sobre a neocristandade. A comunicação objetiva trazer à tona essa contribuição, centrando-se na análise da temporalidade contida em Dois amores – Duas cidades (1967) que ficou consagrada no título da revista Permanência, por ele fundada e dirigida entre 1968 e 1978.

Biografia do Autor

Marcos Cotrim Barcellos, UFRJ

Mestre em Filosofia (UFRJ), doutorando em História Social (PPGHIS-UFRJ); professor (AEDB-Resende, RJ)

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Publicado

2011-05-25

Como Citar

Barcellos, M. C. (2011). Gustavo Corção: “A ordem passada a limpo”. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/209

Edição

Seção

2011 GT 06: História da igreja católica no Brasil: da reforma ultramontana à neocristandade - Coord. Mabel Salgado Perei