O dilema da participação política do clero durante o Período Imperial

Autores

  • Ítalo Domingos Santirocchi CEFET e PUG (Pontifícia Universidade Gregoriana)

Resumo

A politização do clero brasileiro a partir da metade do século XVIII, transformou esta classe em potencial ameaça a estabilidade do Estado. A constante participação de clérigos em revoluções e sedições, do final do século XVIII até 1842, levou o governo imperial a implementar uma política de despolitização do clero. A intensificação da participação política da classe clerical, também gerava imensos transtornos para a Igreja, pois os seus ministros, ao se envolverem na política partidária, na maioria das vezes se esqueciam de seus compromissos espirituais e eclesiásticos, favorecendo o nascimento de correntes heterodoxas como o liberalismo eclesiástico liderado pelo padre Feijó. Este texto apresentará as medidas tomadas pelo governo e pelos bispos ultramontanos que objetivavam afastar o clero dos movimentos sediciosos e da política partidária. Deve-se ter presente, porém, que as medidas para a reforma disciplinar do clero, implementadas pelos bispos ultramontanos, iam além desta questão em si. 

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Publicado

2011-05-25

Como Citar

Santirocchi, Ítalo D. (2011). O dilema da participação política do clero durante o Período Imperial. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/194

Edição

Seção

2011 GT 03: O saber religioso da política e o saber político do religioso - Coords. Wellington Silva, Daniel Rocha