Maracatus rurais do Recife: entre religiosidade urbano-popular e a espetacularização cultural

Autores

  • José Roberto Feitosa PPG-CR/UFPB
  • Maria Otília Telles UFPB

Resumo

A presente pesquisa é fruto de uma investigação científica que vem sendo realizada de modo interdisciplinar, que visa a observação de campo, por meio de um intenso trabalho etnográfico e a análise do objeto, buscando compreendê-lo por meio da antropologia interpretativa e da decodificação dos símbolos sagrados. O Maracatu Rural ou Maracatu de Baque Solto como também é conhecido, surge na Zona da Mata Norte de Pernambuco, produto da miscigenação Afro-índigena e do hibridismo de vários folguedos daquela região. A partir de 1930 essa manifestação cultural passa a tomar as ruas do Recife, trazendo em sua memória os elementos da vida rural e ressignificando-os na grande cidade. Em suas apresentações simbolizam um misto de rituais sagrados e profanos. Os dias de carnaval são marcados pela dimensão da religiosidade popular, e muitas das práticas litúrgicas são preservadas e (re) inventadas em meio às novas configurações culturais da globalização e da sociedade do espetáculo na qual os Maracatus, atualmente estão inseridos.

Biografia do Autor

José Roberto Feitosa, PPG-CR/UFPB

Mestrando em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Maria Otília Telles, UFPB

Dourora em Ciências Sociais pela PUC/SP e Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB

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Publicado

2011-05-25

Como Citar

Feitosa, J. R., & Telles, M. O. (2011). Maracatus rurais do Recife: entre religiosidade urbano-popular e a espetacularização cultural. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/185

Edição

Seção

2011 GT 11: Novas espiritualidades e religiosidades: desafios aos estudos de religião - Coord. Silas Guerriero