A eficácia do Wudu numa comunidade muçulmana sunita do Rio de Janeiro

Autores

  • Bruno Ferraz Bartel Universidade Federal Fluminense

Resumo

Este trabalho analisa uma prática ritual, mas especificamente ao sistema de abluções islâmicas (wudu), que precedem as orações diárias responsáveis pela noção de pureza onde viso descrever os movimentos corporais que garantem uma eficácia simbólica.Para demonstrar meus argumentos, utilizarei os resultados de um trabalho etnográfico realizado nos meses de Março a Dezembro de 2010 realizadas entre os muçulmanos sunitas da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro (SBMRJ). As chamadas abluções rituais são práticas padronizadas segundo técnicas e respectivos simbolismos específicos. O caráter técnico e, ao mesmo tempo, expressivo de suas regras, permite que analisemos esse ritual como construções de uma comunicação simbólica, neste caso, imprescindíveis no preparo de uma corporalidade para a prática das orações.

Biografia do Autor

Bruno Ferraz Bartel, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação (Licenciatura e Bacharelado) em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2005/2006). Professor Regente da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro (2007). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (PPGA-UFF). Integrante do Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos (INCT-InEAC), do Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisa (NUFEP) e do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM). Realiza pesquisas etnográficas numa comunidade muçulmana sunita do Rio de Janeiro atuando principalmente nos seguintes temas: Ritual e Simbolismo, Antropologia do Corpo e Antropologia da Religião.

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Publicado

2011-05-25

Como Citar

Bartel, B. F. (2011). A eficácia do Wudu numa comunidade muçulmana sunita do Rio de Janeiro. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 12(1). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/164

Edição

Seção

2011 GT 14: Religiões orientais: entre a “invenção” e o “real” - Coord. Arilson Silva de Oliveira