TECENDO EM CONTAS O FIO DA VIDA: MULHER NEGRA, ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA

Autores

  • Sandra Gurgel Vergne Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Resumo

A oralidade é ferramenta milenar de transmissão de cultura, visão de mundo e religiosidade. A mulher assume um lugar fundamental na possibilidade de enfrentamento das dores produzidas pela diáspora africana, trazendo através da palavra a religiosidade que foi ferramenta de preservação de uma visão de mundo que inclui o corpo como lugar de conexão com o sagrado. No fiar de contas, no tecer de rendas, na dança dos orixás, ao som dos tambores, desobedece à ordem colonialista, que tenta controlar corpo e alma. A presença das  orixás femininas apontam  para formas possíveis de ser e viver, mesmo que através de associações ambíguas e sincréticas com as santas católicas, ainda que enfrentando hoje a violência da perseguição religiosa.

Biografia do Autor

Sandra Gurgel Vergne, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Mestranda Ciências da Religião- Pontifícia Universidade Católica do São Paulo (PUC-SP)

Docente de Ensino Religioso da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUCRJ) Secretaria Municipal de Educação de Nilópolis SME- Caxias Rj

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Publicado

2016-10-07

Como Citar

Vergne, S. G. (2016). TECENDO EM CONTAS O FIO DA VIDA: MULHER NEGRA, ANCESTRALIDADE E RESISTÊNCIA. Anais Dos Simpósios Da ABHR, (2). Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/1368

Edição

Seção

GT 13 - Mulheres negras: opressão e resistência