RELIGIOSIDADE, EXPERIÊNCIAS E SABERES: EVIDENCIADOS NA FESTA DA MARUJADA DO GLORIOSO SÃO BENEDITO EM BRAGANÇA PARÁ

Autores

  • Rosinda da Silva Miranda

Resumo

O presente artigo estuda a festa religiosa do “Santo Preto”, O Glorioso São Benedito, que acontece todo ano no mês de dezembro na cidade de Bragança no interior do Estado do Pará. A festividade de São Benedito também é conhecida como a festa da “Marujada”, que teve seu início datado a partir 1798 quando os senhores brancos atendendo ao pedido de seus escravos, permitiram a organização de uma Irmandade e a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar enfrente a casa de seus benfeitores em agradecimento. Atualmente a marujada acontece em uma mistura de sagrado e profano, pois além da procissão, missa e outras formas de manifestações religiosas, há a maior louvação que se dá através de danças entoadas, com os instrumentos musicais: tambor grande e pequeno, cuíca, pandeiros, rabeca, viola, cavaquinho e violino, nos ritmos: Mazurca, Xote, Retumbão e Chorado, onde as pessoas tanto homens (marujos) quanto mulheres (marujas) se vestem com roupas especiais e dançam no conhecido Barracão da Marujada. Essa manifestação religiosa acontece há 216 anos e reúne mais 200 mil devotos de São Benedito durante nove dias. Portanto, este trabalho objetivou investigar as experiências que constituem a transferência de saberes que fazem com que a marujada cresça a cada ano e ganhe reconhecimento, além de promover uma gama de material simbólico que permeia as diversidades de relações sociais em torno da festa, bem como dos sujeitos religiosos envolvidos nela. O estudo constituiu-se de pesquisa bibliográfica e de campo através de participação, entrevistas e conversas informais com os participantes da festividade.

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Publicado

2015-08-16

Como Citar

Miranda, R. da S. (2015). RELIGIOSIDADE, EXPERIÊNCIAS E SABERES: EVIDENCIADOS NA FESTA DA MARUJADA DO GLORIOSO SÃO BENEDITO EM BRAGANÇA PARÁ. Anais Dos Simpósios Da ABHR, 14. Recuperado de https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/1054